sábado, 11 de fevereiro de 2012

ilha Terceira

A rivalidade entre micaelenses e terceirenses já conheceu dias piores. Os primeiros demasiado sérios e trabalhadores, os segundos fanfarões, preguiçosos e aldrabões. A Terceira é o parque de diversões, pois há festa todo o ano e S. Miguel a fábrica que sustenta o parque de diversões.
Vivi um ano na ilha Terceira, foi uma experiência diferente, as pessoas são muito alegres e sempre prontas para a brincadeira e para a gaiatada.
Tourada à corda  nunca vi, porque não quis. A varanda do apartamento que alugara, naquele ano, tinha uma vista privilegiada de tamanha tradição terceirense. Fazendo juros ao nome de micaelense estive no computador a digitar as planificações, enquanto a minha porta abria e fechava para entrar pessoas para utilizarem a varanda. Já me esquecia os  terceirenses também não têm vergonha na... da cara.
Mas ao receber o vídeo que aqui deixo, ainda ri um bom bocado, visualizei duas vezes e outras mais verei. Porém, na realidade, toda aquela arena desenfreada, os gritos esganiçados das mulheres, os homens a voarem em queda livre, o cheiro a medo, faziam com que sentisse pena do touro, pois era o único que estava ali obrigado.   Mas citando a minha mãe: na Terceira não há que ter pena, uma vez que são todos doidos: homens, mulheres, as "crianças" e o Touro.
Atualmente há pouca diferença entre os micaelenses e terceirenses, a corrupção e  a falta de caráter há por toda a parte.


1 comentário:

Fátima Vargas disse...

Olá Graça,

Acabei de tirar a "barriguinha da miséria" com tanto rir!

Já vai para três anos que não ria com a vontade que hoje ri ao ver as imagens das touradas à corda e os sons!

Como se diz na minha terra "Ri que me consolei". Vou repetir para me rir mais!

Obrigadinha por esta bela ideia!

Beijinho,

Fátima