Hoje, farias 72 anos e, mais um ano, festejarias sem a minha presença. O mês de setembro espera-me sempre outra casa, casa, palavra traiçoeira, chamar casa, às residências açorianas, alugadas, é a irracionalidade de quem não encontrou, ainda, morada fixa.
Afinal, para que preciso de uma casa? Já não hão-de faltar muitos anos para eu morar junto a ti, no jardim do silêncio.
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