Parei a ouvir três passarocos pretos
a cantarem. Não sei qual a sua espécie. Tu saberias de certeza! Cantavam,
faziam sons diferentes como se comunicassem entre si, repetiam os três os
mesmos sons. Entre música e pequenos barulhitos estava, eu, embasbacada, no
meio da rua, a ouvir os passaritos. Quando vim a mim, recordei que já não tenho
ninguém para fazer perguntas simples. Perdoa-me se não te vivi como devia,
sinto que tinha muito mais para aprender, para te dar e para receber.
Já não tenho ninguém a quem
perguntar: “ Que tempo vai fazer amanhã?”
Eras tão desprendido de maus
sentimentos. Nisso não sou como tu, só estava bem se conseguisse tirar-lhes...
Não deixes que me afaste do bom
caminho, tenho demasiada força e se me der para seguir o atalho do ódio,
dificilmente volto atrás. Ajuda-me a ser como foste: uma brisa suave …
2 comentários:
muito bonito! bj.
Minha amiga!
Lindo! Que linda homenagem àquele que fez com que hoje estejas cá!
Eu sei, como te compreendo!!!
Beijinho e muita força!
Fátima
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