quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Outono


Andava a mirar as vitrines e os olhos ficaram cativos de um poema de Outono, remexeu na memória à procura de uma gaveta para arrumar o poema. A memória estava de férias e, preferiu guardar coisas sem interesse e, ao poema deixou-o fugir. Falava de folhas, de árvores e de cores, mas do poema só ficou o sabor e o cheiro das palavras: quentes e doces como castanhas assadas.


1 comentário:

Fátima Vargas disse...

Olá, minha amiga!

Simplesmente lindo! Sempre que ouço esta linda voz, comovo-me.

Obrigada pela partilha.

Boa noite, beijinho e fica bem!

Fátima