
Andava a mirar as vitrines e os olhos ficaram cativos de um poema de Outono, remexeu na memória à procura de uma gaveta para arrumar o poema. A memória estava de férias e, preferiu guardar coisas sem interesse e, ao poema deixou-o fugir. Falava de folhas, de árvores e de cores, mas do poema só ficou o sabor e o cheiro das palavras: quentes e doces como castanhas assadas.
1 comentário:
Olá, minha amiga!
Simplesmente lindo! Sempre que ouço esta linda voz, comovo-me.
Obrigada pela partilha.
Boa noite, beijinho e fica bem!
Fátima
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